quinta-feira, 20 de agosto de 2009


- DORCAS


Ela possuía dois nomes: Dorcas e Tabita.


“Havia em Jope uma discípula chamada Dorcas. Ela era notável pela boas obras que fazia”(Atos 9. 36).


As viúvas de Jope vestiam túnicas e vestidos feitos pelas habilidosas mãos desta mulher. As viúvas pobres não andavam mal vestidas porque ela dava o seu serviço de presente, e, para isso, não media esforços. Ela, apesar de viúva e de não ter muitos recursos, tinha um coração piedoso e não queria que ninguém passasse necessidade ou sofresse. Ela não queria ninguém mal vestido por perto!


O serviço de uma costureira era caro e essas amigas, que eram também viúvas e pobres, recebiam seus vestidos gratuitamente costurados. Naquele tempo não havia Shoppings e nem “Feirinha de Itaipava”, por isso quem quisesse se vestir teria que mandar costurar. Mas quando uma viúva pobre chegava a Dorcas, ela jamais cobrava. Dorcas tinha a compulsão de dar, sempre dar, sem nada receber. Sua riqueza era a generosidade. Ela agasalhou muitos pobres e necessitados!


Na congregação que ela freqüentava, ela trabalhava com muito amor e dedicação. Ela era amada por muitos em Jope. Ela foi a única mulher da Bíblia a ser chamada de discípula, ou seja, seguidora de Jesus, aprendiz, aquela que se senta aos pés do seu mestre...


Dorcas era uma mulher que servia sem alarde, sem presunção. Não desperdiçava seus dons e talentos, colocava-os ao serviço do Senhor. Assim era a Dorcas que todos conheciam, amavam e confiavam. Ela confortava os tristes, ajudava os pobres e levava alegria a muita gente.


Dorcas adoeceu e a doença que a acometeu levou- a morte. Foi um dia muito triste naquela cidadezinha. Mandaram então dois homens chamar às pressas, da vizinha cidade de Lida, o apóstolo Pedro. Quando Pedro chegou presenciou uma cena marcante: as viúvas rodeavam o corpo sem vida de Dorcas e choravam. Como ela era amada! Tinha um coração doador, era prestativa, nunca media esforço para fazer alguém feliz. As amigas chorando, mostravam ao velho pescador os lindos vestidos, casacos, túnicas e outras vestes que foram feitos por ela, com bom gosto e dedicação. Então “Pedro pediu que todos saíssem e ajoelhando-se orou; e voltando-se para o corpo, disse: Tabita levanta-te! Ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, sentou-se” (v. 36- 43). Ela logo se levantou, tinha pressa, ainda tinha muita costura para fazer!...


Através da sua ressurreição, muitos creram no Senhor.


Deus a ressuscitou para a alegria de suas amigas, para a alegria toda cidade de Jope, para a Glória de Jesus!


Essa estilista foi exemplo de bondade, de amor ao próximo e sobre tudo, de amor a Deus.

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