segunda-feira, 24 de agosto de 2009

- A VIUVA POBRE

Aqui está outra mulher “sem nome”, mas com uma história de profunda confiança e dependência de Deus.

“E, sentado frente ao Tesouro do templo, observava como a multidão lançava pequenas moedas no Tesouro, e muitos ricos lançavam muitas moedas. Vindo uma pobre viúva, lançou duas moedinhas, isto é, um quadrante. E chamando a si os discípulos, disse-lhes: “Em verdade eu vos digo que esta viúva que é pobre lançou mais do que todos os que ofereceram moedas ao Tesouro. Pois todos os outros deram do que lhes sobrava. Ela, porém, na sua penúria, ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver.” (Marcos 12. 40 – 44).

Jesus sentou perto do gazofilácio, que ficava no pátio exterior do templo. Ele ficou observando, olhando com atenção. Só ele podia julgar a oferta das pessoas, pois só ele vê o coração.

Havia sete caixas (arcas) para o imposto do templo e seis para ofertas voluntárias. Eram caixas pequenas, se alguém desse muito a oferta transbordaria pela caixa e ele seria visto por todos. Ele via homens ricos, homens que se orgulhavam do seu poder social, homens que faziam do momento de ofertar momento de “aparecer”. É fácil imaginar o tilintar de cada moeda que era colocada ali...

Jesus via que esses homens de destaque ofertavam “mais para serem vistos pelos outros do que para Deus” (Mateus 6.1-4) e seguramente se entristecia profundamente com essa atitude. Eles se faziam de santos, mas exploravam as viúvas, deixando-as na miséria. (Lucas 20. 45-47). Repentinamente alguém prendeu a atenção dele. Uma senhora se aproximou de um dos treze gazofilácios. Os olhos do Senhor se voltaram, observou atentamente sua atitude. Jesus viu que ela havia colocado ali apenas duas moedas e que era tudo que ela tinha. Jesus contrasta então a atitude dos escribas (que exploravam as viúvas!) e de todos os ricos, que contribuíam para a manutenção do templo apenas com o que lhes sobrava, com o nobre gesto de desprendimento daquela pobre mulher.

A maioria das viúvas naquele tempo era realmente pobre, porque não tinha o direito de trabalhar, não tinha pensão do marido morto, e, portanto, dependia somente da caridade dos parentes, quando lhe morria o marido. Essa mulher depositou numa destas caixas duas moedas de cobre. Eram dois leptos; a menor moeda grega de bronze, equivalente ao centavo brasileiro. Eram moedas pequenas, finas e leves, moedinhas com que poderia comprar um pouco de pão.

Ele notou o quanto custou à viúva doar aquela quantia; obviamente era tudo do que ela dispunha. No meio de tanta ostentação da parte dos ricos e do esplendor da magnífica edificação do Templo, a atitude da mulher parecia ridícula, quase uma afronta. Em que essa quantia miserável podia ajudar no serviço sagrado?

Ao colocar ali as únicas moedas que lhe restavam, naquela oferta anual, ela foi contemplada com um grande elogio do próprio Jesus Cristo.

Todos podiam ver seu vestido e seus calçados gastos pelo uso constante, sua pele maltratada, a fragilidade da sua idade... mas Jesus viu não só a sua aparência, Ele viu que os outros jamais poderiam ver ... o amor em doar e a confiança de que Deus supriria todas a suas necessidades. Enquanto os outros davam do que sobrava, ela deu tudo que possuía. Ela não queria aparecer diante de Deus com mãos e nem coração vazios! (Ex odo 34. 20).

Jesus estava de olho nela, observando não só a sua atitude, mas o seu coração.

Certamente nossas ofertas estão também sendo registradas lá no céu.

É importante seguir os mesmos passos desta viúva, uma mulher honrada e elogiada por Jesus!

8 comentários:

  1. ola segue meu blog estou seguindo o seu
    fica com Deus bjim :**

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    1. Oi minha irmã!
      Estou voltando a ativa. Apesar de muito atrasada, quero agradecer seu comentário.
      Compareça sempre que desejar.
      Um abraço carinhoso.

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  2. Oi, maravilhoso seu blog.Parabéns!
    A mensagem deixada por essa viúva realmente tocou meu coração hoje.

    Jesus te abençoe!

    Abraço,
    Edione.

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    1. Oi Edione.
      Apesar de muito atrasada, quero dizer que fiquei feliz com seu comentário.
      Estive afastada, mas o blog agora vai voltar a ativa.
      Sua participação ė um estímulo pra continuar.
      Apareça sempre. Bjo

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  3. essa historia na biblia realmente e muito bom porq muitas veses nao confiamos no senhor e ela depositou td que possuia confiou em deus amem

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    1. Oi Janaína.
      Estive afastada, mas o blog está voltando a ativa rsr.
      Obrigada por comentar e desculpe o atraso em responder.
      Fica na paz e apareça sempre. Bjos

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  4. No contexto da afirmação de YESHUA está sua ira contra os vendilhões no mesmo templo e a denúncia quanto à prática exploradora e hipócrita dos escribas nas casas das próprias viúvas. Será que, dentro desse contexto, YESHUA mudaria de opinião e simplesmente elogiaria a oferta da viúva, sem “observar” o problema em torno da oferta? Creio que não.

    O que YESHUA está denunciando ali era o seguinte: primeiro que havia viúvas pobres – as quais deviam ser beneficiadas pelas ofertas – “dando” ofertas. Ainda que aquela estivesse dando por vontade própria, como é que o templo aceitava e lhe deixava continuar sem nada? E segundo que, ainda que o que davam fosse irrisório para os outros (apenas duas moedas, o mínimo que se podia ofertar), para ela era tudo, ou seja, nesse sistema injusto, os mais pobres estavam dando muito mais do que os que mais podiam.

    Em outras palavras,YESHUA estava mostrando aos seus discípulos que a injustiça no templo chegara a tal ponto, que aquelas que deveriam ser beneficiadas por ele, estavam ofertando mais que os ricos. Na continuação do texto YESHUA ainda profetiza a destruição do templo e chama esse momento de “dia de vingança” (Lc 21.22).

    Isso, com certeza, não é um elogio e nem um incentivo a que esse tipo de exploração continue.

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  5. Obrigada meu irmão por ler e comentar o texto.
    Que Deus o abençoe sempre.
    Um abraço.

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